Ravic nas ondas do rádio!

Essa semana Ravic traz para vocês uma surpresa! Uma entrevista com o autor Rogério Menezes concedida ao programa Perfil Literário da rádio Unesp FM.

Escute Aqui:

‘Ravic c’est moi’

Essa semana Ravic apresenta a segunda parte do relato de Rogério Menezes sobre o processo de criação do romance “Um Náufrago que Ri”.

“Poderia recusar o rótulo de autobiográfico que sempre buscam aplicar ao meu romance, mas prefiro perguntar o seguinte: qual literatura não é autobiográfica? Sobre isso há inclusive uma frase lapidar, e, por sinal, repetidíssima, do escritor francês Gustave Flaubert. Indagado sobre as similaridades entre ele e a esposa infiel Madame Bovary, disparou: ‘Madame Bovary c’est moi’. Com essa afirmação bombástica ele quis dizer que éramos (e somos) todos os personagens que escrevemos; que conhecemos e convivemos intimamente com todos os personagens que criamos. Dessa forma, sem querer me comparar, ai de mim, ao canônico escritor francês, posso também dizer que Antonio Martiniano, Ravic, Dolores dos Anjos, Tiago Montezuma e todos os personagens que estão no meu romance são pedaços de mim, ou são inspirados livremente em personagens que conheci e convivi”.

Leia o final na próxima semana!

Criador e Criatura!

Apresentaremos algumas palavras do Autor Rogério Menezes sobre o processo de criação de “Um Náufrago que Ri”. Leia e descubra como Ravic ganhou a primeira de suas sete vidas.

"Um Náufrago Que Ri foi escrito, digamos, fisicamente, entre os dias 7 de junho e 17 de julho de 2007, em exatos quarenta dias. Informação inútil mas curiosa e talvez algo reveladora: assim que dei o ponto final no romance, liguei a tevê, e estava começando o Jornal Nacional que anunciava a queda do vôo da TAM no aeroporto de Congonhas, em SP. Mas antes desse período, o livro se escrevia na minha cabeça o tempo inteiro. Acho que comecei a escrevê-lo exatamente no momento em que o gato vira-lata Ravic entrou na minha vida, presenteado por uma colega de profissão, em novembro de 2001, e isso demonstra o grau de importância que esse gato vira-lata da Vila Planalto em Brasília teve na minha vida".

Continua na próxima semana...

É da Natureza Felina!

Segundo Ravic, é da natureza felina ver o mundo de uma maneira bem mais leve. Confira mais um divertido comentário de um gato que sabe como rir de si mesmo.

Não se poderá nunca entendê-lo sob a ótica quadrada da razão.

No blog de Ravic, você descobrirá um pouco sobre o ousado e divertido romance “Um Náufrago que Ri” que apresenta as digressões inteligentes e espirituosas de um gato diferente de todos que você conhece.

Nada que é humano escapa da língua ferina de Ravic. Que nunca comeu passarinhos, mas cita Henry James e se curva a Philip Roth.

Já que assim como o livro, o blog também é de Ravic, esse inusitado gato selecionou para você leitor, alguns dos seus momentos mais inspirados, fruto de um olhar de lince que lhe rendeu conhecimento sobre a psique humana e a realidade que nos cerca.