terça-feira, 25 de agosto de 2009

‘Ravic c’est moi’

Essa semana Ravic apresenta a segunda parte do relato de Rogério Menezes sobre o processo de criação do romance “Um Náufrago que Ri”.



“Poderia recusar o rótulo de autobiográfico que sempre buscam aplicar ao meu romance, mas prefiro perguntar o seguinte: qual literatura não é autobiográfica? Sobre isso há inclusive uma frase lapidar, e, por sinal, repetidíssima, do escritor francês Gustave Flaubert. Indagado sobre as similaridades entre ele e a esposa infiel Madame Bovary, disparou: ‘Madame Bovary c’est moi’. Com essa afirmação bombástica ele quis dizer que éramos (e somos) todos os personagens que escrevemos; que conhecemos e convivemos intimamente com todos os personagens que criamos. Dessa forma, sem querer me comparar, ai de mim, ao canônico escritor francês, posso também dizer que Antonio Martiniano, Ravic, Dolores dos Anjos, Tiago Montezuma e todos os personagens que estão no meu romance são pedaços de mim, ou são inspirados livremente em personagens que conheci e convivi”.

Leia o final na próxima semana!

2 comentários:

  1. semana passada vi seu livro em uma livraria, fiquei encantada. até me surpreendi pela capa, geralmente acho as publicações pela record, em termo de arte claro, tão pobres. a princípio detive minha atenção pelo gato e resolvi ler a orelha/contra-capa... me encantei, essa semana mesmo espero começar a lê-lo. resolvi buscar na internet dados sobre o livro e encontrei o blog. gostei bastante das tirinhas. bem, é isso. parabéns pelo trabalho. e farei mais visitas. um abraço. ana.

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  2. Querido Sr. R.M.,
    sucesso no lançamento em BSB, como já te disse, já li e gostei muitíssimo. Espero que todos tenham a oportunidade de ler. Bjs Márcia

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